segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ontem vi o último episódio da novela Gabriela, gosto sempre dos finais das novelas, onde tudo acaba bem e perfeito.
Identifico-me em parte com a liberdade da Gabriela, a postura livre que deseja para sua vida e como ela encara o seu dia-a-dia de forma a valorizar coisas tão básicas.
No entanto, sei que já fui um pássaro bem mais livre. As responsabilidades tiram-nos a liberdade, o ter contas por pagar, o ter um ser que é totalmente dependente  de nós. As obrigações também nos travam, o ter que ir trabalhar todos os dias, mesmo sendo um trabalho que detestas, com pessoas que detestas (felizmente não todas).
E aqui trata-se claramente de um ciclo, trabalhas para pagar as contas, deixando-te com tão pouco espaço de manobra para teres a tal liberdade, que te deixa até sem paciência para apreciares seja o que for.
Como todos os seres que trabalham com horário fixo, o que eu adorava experimentar trabalhar com turnos, acredito que quebra a rotina, será?...a minha vida está programa ao segundo, sempre sem qualquer nova ou estranha experiência, nada, nada ocorre de diferente.
Eu não queria dar esta desculpa, mas o facto de viver numa cidade do interior também não me dá grandes ofertas, ou praticamente nenhumas, a própria sociedade onde estou incluída é dura o que me castra obviamente. Mas outro lado, também acredito que o espaço onde estás és tu que o crias e tens como dever contornar o que menos de agrada em algo positivo. MAS...não tenho coragem. Cada vez mais percebo que sou uma fraca...

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